Contra a reforma e em defesa dos policiais penais e demais servidores do sistema prisional de São Paulo, diretores do Sindcop estão em Brasília desde terça-feira (14). Com a pressão dos servidores e temendo derrota, votação foi adiada na comissão e poderá ocorrer na terça-feira (21) e na quarta (22) em Plenário. A luta continua.
Carlos Vitolo
Imprensa Sindcop
Com a pressão dos servidores que fizeram manifestações em Brasília, uma reunião entre o presidente da comissão especial que analisa a reforma administrativa, deputado Armando Monteiro (PP-PE), o relator da emenda, Arthur de Oliveira Maia (DEM-BA) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou votação da Proposta de Emenda à Constituição 32/20 foi adiada.
Ficou acertado que a votação na comissão especial poderá acontecer na terça-feira (21). Se aprovada, a proposta vai para pauta do Plenário já na quarta-feira (22). No Plenário, são necessários 308 votos, em votação em dois turnos. A votação da proposta estava prevista para esta quinta-feira (16).
As discussões do texto encerraram ontem, quarta-feira (15), e apenas deputados da oposição participaram dos debates. A PEC 32/20 já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e teve a admissibilidade aprovada.
Os diretores do Sindcop, Carlos Neves (Secretário), Eduardo Piotto (Assuntos Jurídicos) e Eliseu Carlota (Diretor da subsede de Ribeirão Preto), estão em Brasília desde terça-feira (14) representando os policiais penais e demais servidores penitenciários do Estado de São Paulo no manifesto.
Em uma transmissão ao vivo, da consultoria Necton Investimentos, o presidente da Câmara disse que “ainda está havendo muito ruído” sobre o assunto. Sobre as tímidas mudanças apresentadas no relatório em relação ao funcionalismo público, o presidente da Câmara rebateu críticas feitas pelo mercado. “Um tema como esse num momento de tanta instabilidade política e muitas arrumações que precisam ser feitas não é fácil de tramitar. São categorias que se organizam há muitos anos, com sindicatos fortes e que pressionam parlamentares em seus estados”, pontuou o deputado.