O SINDCOP – SINDICATO DOS POLICIAIS PENAIS E TRABAHADORES DO SISTEMA PENITENCIÁRIO PAULISTA, manifesta seu total repúdio ao tratamento dispensado pelo Governo Federal, por seu Presidente JAIR BOLSONARO, que, através de leis, decretos, medidas provisórias e pronunciamentos públicos, tem atentado contra os interesses e direitos dos servidores públicos em geral, vindo a atingir inclusive aqueles representados por esta entidade sindical, que prestam serviços à Secretaria de Administração Penitenciária – SAP. O Governo, por seus atos, tem impedido reajustes salariais, contagem de tempo de serviço para fins de adicionais temporais (quinquênios e sexta-parte), proíbe concursos públicos e contração dos já concursados, sob o argumento de contenção de gastos e, por outro lado, como amplamente denunciado e estampado no Portal da Transparência, podem ser vistos gastos inexplicáveis que, apenas em alimentos somaram mais de R$ 1,8 bilhão em 2020, destacando-se R$ 15 milhões com leite condensado, R$ 2,2 milhões pagos em chicletes, R$ 32,7 milhões em pizza e refrigerante, R$ 2,5 milhões em vinho, R$ 18 milhões em sal. Em São Paulo, o Governador JOAO DORIA, acompanha, na postura e gastos, o Presidente da República, impondo a seus servidores regime de exceção, sem reajustes salariais, sem reposição de pessoal acarretando sobrecarga de trabalho com reflexos na saúde física e emocional dos que estão na ativa, afrontando direitos garantidos em lei e na Constituição do Estado, promovendo reforma do sistema de aposentadoria e pensão, aumentando de forma desproporcional as alíquotas de previdência e assistência médica, sacrificando os aposentados e pensionistas do SPPREV e promovendo gastança sem controle na busca de visualização como candidato à Presidente da República, ampliando em 70% gastos publicitários, que atingiram a marca de R$ 153 milhões.
As posturas e gastos descontrolados dos Governos Federal e de São Paulo, atentam contra os interesses e direitos dos servidores públicos e, não podem ficar escondidos, devem ser denunciados e, por isso, o SINDCOP, como entidade de representação dos servidores penitenciários, emite esta Nota de Repúdio.
Gilson Pimentel Barreto
Presidente