Representantes do sindicato conversaram com o servidor e o restante do corpo funcional da unidade
Representantes do SINDCOP estiveram na tarde desta terça-feira (24) na Penitenciária de Getulina, onde um policial penal foi mantido como refém por presos durante cerca de duas horas.
O presidente do sindicato, Gilson Pimentel Barreto, e o diretor jurídico da entidade, Eduardo Piotto, conversaram com todo o corpo funcional da unidade e com o policial penal alvo das agressões.
O SINDCOP ofereceu toda assistência ao funcionário.
O que aconteceu
O policial penal fazia acompanhamento dos presos escalados para trabalhar do lado de fora da muralha, quando notou dois detentos escondidos no fundo do raio 3 da unidade. Ao questioná-los, os presos partiram pra cima dele e tentaram agredir o funcionário com espetos de ferro.
Ele se defendeu e foi tomado como refém. A negociação durou cerca de duas horas. Foi aberto um procedimento administrativo para apurar todos os fatos.
A Penitenciária de Getulina tem uma capacidade para 857 presos mas estão encarceradas 1871 pessoas.
Esse é mais um caso de agressão a servidores do sistema prisional em São Paulo. O SINDCOP já oficiou o Governo do Estado para tomar providências e garantir a integridade física e psicológica dos funcionários.
