Organizado pelas centrais sindicais CSB e Força Sindical, encontro teve a presença de entidades da capital, litoral e interior de São Paulo
Trabalhadores e sindicalistas de diversas regiões do estado estiveram reunidos na manhã de quarta-feira, 3, para ouvir as propostas do candidato a governador Márcio França (PSB).
O evento reuniu entidades ligadas às centrais sindicais CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros, a qual o SINDCOP é filiado) e Força Sindical, e ocorreu no Hotel Escola Leques Brasil, que é mantido pelo Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes de São Paulo), localizado no bairro da Liberdade, em São Paulo.

Os representantes do SINDCOP Carlos Romacho, Magno Alexandre, Amauri Horne e Carlos Eduardo Piotto estiveram acompanhando as atividades.
Membros das duas centrais e dirigentes de outros sindicatos fizeram rápidas falas, antes de Márcio França chegar.
“Nós temos que ter representantes nas Câmaras e Assembleias. Precisamos eleger representantes dos trabalhadores”, disse José Avelino Pereira, o Chinelo, atual presidente da CSB. “O Temer já deixou bem claro que depois do processo eleitoral será pautada a reforma da Previdência, e nós não podemos deixar”, afirmou.

Candidato pelo PSB, o atual governador de São Paulo, Márcio França, chegou na metade do evento. Em sua fala ele mencionou sua disposição em dialogar com trabalhadores e entidades representativas.
Também passou sua visão sobre o panorama eleitoral no estado, e as candidaturas que lideram as pesquisas de intenção de voto: João Dória (PSDB) e Paulo Skaf (MDB). Para França, os dois representam os mesmos interesses e não teriam sensibilidade em governar para toda a sociedade.
França reforçou a necessidade de haver um esforço para levá-lo ao segundo turno. De acordo com a mais recente pesquisa Ibope, Dória lidera as intenções de voto com 24% do eleitorado, seguido de Skaf com 21% e Márcio França com 14%.
O candidato do PSB reforçou em seu discurso que seu programa de governo é diferente dos dois concorrentes à sua frente, e disse ser o momento de alternar o poder no estado.
“A gente tem que ter diálogo e conversa”, disse França no evento. “Para mim nada se resolve a não ser na conversa. Eu tenho recebido no Palácio [dos Bandeirantes] todos os sindicatos. Cada um representa uma categoria, um grupo de pessoas. Nós não temos que ter distinção para ninguém, eu não vou cultuar ódio de ninguém, nem agredir ninguém – ao contrário – tudo se resolveu sempre no diálogo”, resumiu o governador quando se referiu aos trabalhadores e servidores públicos de São Paulo.
Ao final, França recebeu documentos com demandas específicas de diferentes categorias ali presentes.