SINDCOP participa de manifesto contra reforma da Previdência

Evento ocorreu na Praça da Sé e foi realizado por centrais sindicais

Ines Ferreira

Enquanto o governo federal divulgava o projeto da Reforma da Previdência, dirigentes sindicais participavam de uma manifestação contrária ao projeto, ontem, na Praça da Sé, na capital paulista. Diretores do SINDCOP participaram do protesto.

A Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora em Defesa da Aposentadoria foi convocada pelas principais centrais do país, que são contrárias ao projeto do presidente Jair Bolsonaro. No final da assembleia os trabalhadores fizeram uma votação, por aclamação, contra o projeto federal.

Segundo organizadores, 10 mil pessoas estavam na assembleia. Carlos Eduardo Piotto, Amauri Horne e Magno Alexandre Cirino representaram o SINDCOP no evento. Eles estavam junto com sindicalistas da CSB (Central dos Sindicatos do Brasileiros) entidade a qual o sindicato é filiado e da CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil).

O evento teve início as 10 horas, com o pronunciamento de diretores sindicais. Eles alertaram os trabalhadores sobre as perdas de direitos e as ações do governo federal que podem prejudicar ainda mais a classe trabalhadora.

Após o pronunciamento dos dirigentes sindicais falaram os presidentes de centrais. Ente eles, José Avelino Pereira Chinelo, vice-presidente da CSB.

“Falácia”
Na ocasião, dirigentes sindicais denunciaram que a Reforma da Previdência, ou Nova Previdência, como foi batizada pelo governo, é uma “falácia”.
Para alguns sindicalistas o governo quer obrigar o trabalhador pagar as contas das sonegações fiscais e dos juros da dívida pública.

Muitos defenderam que, ao contrário do que diz o governo, a Previdência não é deficitária e que o dinheiro da Previdência tem sido desviado para outras finalidades, como pagar os juros da dívida pública.

Durante o evento foram distribuídos diversos materiais com informações sobre a reforma e a real situação da Previdência.

O projeto da Reforma da Previdência deu entrada ontem no Congresso onde deverá ser analisado e depois votado. Não existe previsão de data de votação.

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