SINDCOP participa de seminário pela defesa da Previdência, em Brasília

Evento marca o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

Com o auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, lotado, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social realiza um seminário nesta quarta-feira (20). O evento marca o lançamento oficial da frente, que visa barrar o projeto de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, apresentada ao Congresso no final de fevereiro.

Representantes do SINDCOP estão em Brasília e participam do lançamento. Carlos Neves, Maria Alice Acosta, diretores do SINDCOP, Dr. José Marques, responsável pelo Depto. Jurídico do sindicato e Eliseu Carlota, representante sindical, acompanham desde de manhã o seminário “PEC 6/19: o desmonte da Previdência Social pública e solidária”.

Deputados, senadores, representantes de entidades sindicais, trabalhadores e servidores públicos tiveram direito à fala durante o evento, e criticaram duramento a proposta de reforma, que torna mais difícil e rigoroso o acesso à aposentadoria. Também foi criticado o alegado “déficit” nas contas da previdências. Para os presentes no seminário, a previdência é superavitária, e não necessitaria de uma reforma.

O seminário tem sete palestras que ocorrerão ao longo do dia: Propostas do Governo para a Previdência no Brasil; Reflexos da Capitalização – Experiência de Aposentadorias no Chile; O Sistema Previdenciário na América Latina e na Argentina; A Previdência que o trabalhador precisa – Princípios Gerais: Trabalhadores CLT; A expectativa para os trabalhadores no serviço público com as reformas propostas; A Previdência dos trabalhadores rurais; e Reforma Tributária Solidária – Alternativa para preservar a seguridade social e promover a justiça fiscal.

A Frente foi criada em 2016, na época da proposta de reforma da Previdência do presidente Michel Temer.  Coordenada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e o ex-deputado Arnaldo Faria de Sá (PP-SP), o grupo realizou diversos estudos e debates sobre o tema, no decorrer de sua tramitação no Congresso Nacional.

Agora o trabalho está sendo relançado, como forma de enfrentar a proposta de reforma do governo Jair Bolsonaro. 

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