Atos do dia 28 fazem parte e convocação conjunta de Centra
Atos do dia 28 fazem parte e convocação conjunta de Centrais Sindicais brasileiras. Paralisações envolvem diversas categorias profissionais
Protestos já têm adesão de outsa entidades, além dos sindicatos. Foto: Divulgação.
Trabalhadores de diferentes categorias irão paralisar suas atividades nesta sexta-feira, 28/04. O dia foi escolhido para organizar mobilizações por todo país em protesto ao conjunto de medidas adotadas pelo governo Michel Temer (PMDB) e debatidas no Congresso Nacional – as reformas Trabalhista e da Previdência e a Lei de Terceirizações.
Convocada pelas principais Centrais Sindicais brasileiras, a Greve Geral já reúne trabalhadores nas principais cidades do país.
Entidades como o Ministério Público do Trabalho e a Conferência Nacional dos Bispos da Brasil posicionaram-se no sentido de afirmar a legitimidade da greve e da necessidade do governo “escutar” a população. Em evento da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com apoio do Conselho Federal da entidade, a posição foi de protesto contra a tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei 6787/2016, que trata da Reforma
Trabalhista.
Os servidores do sistema penitenciário foram orientados pelo SINDCOP a participarem das movimentações. Para aqueles que estiverem de folga a sugestão é marcar presença nos atos organizados nas cidades. Já para os que estiverem de plantão, a orientação é para colocar em prática a ‘Operação Tartaruga’, executando as funções para o qual foi concursado. Mesmo trabalhando e sem desrespeitar nenhuma lei será possível protestar contra os desmandos do governo durante a mobilização nacional.
Em São Paulo, motoristas e cobradores de ônibus aprovaram adesão à Greve Geral, cruzando os braços por 24 horas, movimento semelhante em outras 17 cidades da região metropolitana de São Paulo e da Baixada Santista. Capitais como Rio de Janeiro, Brasília, Vitória, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Teresina, Natal, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Rio Branco, Maceió, Manaus e Macapá também terão paralisações nos transportes coletivos.
Ainda na capital paulista, trabalhadores dos trens (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos-CPTM) e do metrô vão promover paralisações durante 24 horas nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás, 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 15-Prata.
Outras categorias já tinham indicado adesão ao movimento do dia 28. Vão paralisar as atividades os professores estaduais, municipais e privados, os aeroviários, os bancários (em 22 estados), os metalúrgicos (sete estados), os comerciários (seis estados), os eletricitários, os químicos, os petroleiros e os trabalhadores de saneamento básico e dos Correios.
Os servidores públicos das demais áreas, inclusive do Judiciário, vão ter paralisações em todas as capitais e dezenas de cidades médias. Trabalhadores do Porto de Santos também aprovaram a greve.