Participando com delegado e observadores, sindicato contribu
Participando com delegado e observadores, sindicato contribui com a construção da unidade da classe trabalhadora
Congersso conta com a participação de mais de 1000 sindicalistas, de todo Brasil. Foto: Lucas Mendes/SINDCOP.
Por Lucas Mendes
O 4º Congresso Nacional da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) acontece nessa semana e o SINDCOP está construindo as atividades em conjunto com diversos outros setores da classe trabalhadora. Reunidos em plenária de abertura nessa segunda (26), os diretores de entidades filiadas à Nova Central ficarão reunidos até quarta-feira (28), para deliberar sobre os rumos da entidade nos próximos quatro anos.
Além do planejamento de ações para o futuro, os debates envolvem a conjuntura política atual e o contexto das reformas do governo Temer (PMDB). O presidente da Nova Central, José Calixto Ramos, também reforçou a participação na Greve Geral do dia 30 de junho.
O SINDCOP é sindicato filiado à Nova Central e no Congresso da entidade tem direito a um delegado, representado pelo seu presidente, Gilson Pimentel Barreto. Também participa das atividades como observador o diretor Eduardo Blasques.
Todos os trabalhos do evento estão acontecendo no Centro de Treinamento Educacional – CTE, da Confederação Nacional Trabalhadores na Indústria – CNTI, em Luziânia (GO), e reúne cerca de 1300 sindicatos do país, de 85 federações e 5 confederações. Estão compondo o Congresso as 24 diretorias estaduais da Nova Central e ao todo 914 sindicalistas vieram ao evento como delegados de suas bases.
Com o tema ‘Desenvolvimento com Justiça Social – Sem Nenhum Direito a Menos’, o congresso sindical debate a conjuntura socioeconômica e política, discutindo as reformas trabalhista e da Previdência – em tramitação no Poder Legislativo.
Nesse primeiro dia de atividades houve a eleição da nova diretoria da Nova Central, para a gestão do quadriênio 2017-2021. Encabeçada pelo atual presidente da entidade, José Calixto Ramos, a chapa única foi eleita por aclamação.
Durante sua fala, Calixto fez questão de reforçar o compromisso da entidade na construção da Greve Geral do dia 30, que visa impedir a retirada de direitos e barrar as reformas trabalhista e previdenciária.
Mundo do trabalho
Ainda nesta segunda houve a palestra sobre o Mundo do Trabalho, feita por Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Ganz discutiu as possibilidades do desenvolvimento nacional, apresentando o panorama do crescimento econômico brasileiro ao longo do século XX.
Em uma análise da situação atual, ele afirma que as reformas propostas pelo governo Temer visam subordinar a economia brasileira aos interesses do Capital internacional. “A reforma trabalhista é perfeita para quem quer abrir mão da soberania sobre o próprio desenvolvimento econômico”, disse o especialista.
Ao final da palestra, os participantes do Congresso foram divididos em 4 eixos temáticos para discussão e deliberação. As comissões vão propor ações que serão levadas até a plenária geral, no final do evento. Após apreciação de todos haverá a elaboração de um documento do 4º Congresso, contendo os principais temas debatidos.