Contra o governo Temer e as reformas trabalhista e previdenc
Contra o governo Temer e as reformas trabalhista e previdenciária, atos vão novamente tomar as ruas do país

Centrais sindicais e movimentos sociais convocam população a cruzar os braços nessa sexta. Foto: Divulgação.
Trabalhadores do Brasil vão se mobilizar mais uma vez na próxima sexta-feira, 30 de junho, no ato da Greve Geral. Convocado por centras sindicais, movimentos sociais e frentes populares, a manifestação é o próximo passo na luta contra o governo Michel Temer (PMDB) e as reformas trabalhista e da Previdência, que estão em tramitação no Congresso Nacional.
Convocando os agentes penitenciários a compor o movimento nacional de greve, o SINDCOP orienta a Operação Padrão, também conhecido por Operação Tartaruga, para os funcionários que estiverem de plantão. Trata-se de executar a função dentro das cadeias seguindo apenas o que determina a legislação que regulamenta as atribuições do agente penitenciário.
O cumprimento da legislação poderá causar morosidade no funcionamento do sistema, já que a maioria dos servidores está sobrecarregado pela falta de funcionários. Além disso, a operação deverá coibir o desvio de função – uma prática usada pelo governo para camuflar a falta de servidores.
Para os servidores que estiverem de folga, a orientação do sindicato é de comporem as mobilizações que deveram ocorrer nas cidades do estado.
Em Bauru os sindicatos e movimentos decidiram por iniciar a concentração às 6h, em frente à Câmara Municipal (Praça Dom Pedro II, 1-50, centro). Em reuniões de preparação ficou decidido pela manifestação nas ruas centrais, convocando os trabalhadores a aderir aos atos.
Durante a preparação para a Greve do dia 30, duas das centrais sindicais – União Geral dos Trabalhadores e Força Sindical recuaram da proposta e não vão compor o movimento de greve. As demais centrais, no entanto, reafirmaram o compromisso com os trabalhadores.
O último movimento de Greve Geral, realizado pela classe trabalhadora no dia 28 de abril reuniu, no balanço das centrais sindicais, cerca de 40 milhões de trabalhadores de todo o país, que cruzaram os braços em protesto contra a retirada de direitos levada adiante pelo governo Temer.