A apreensão aconteceu no retorno da saidinha do dia das cri
A notícia da apreensão de mais de mil e quinhentas porções de maconha e cocaína no CPP III de Bauru.
A matéria teve repercussão significativa na imprensa regional, levantando uma série de questões quanto ao trabalho do Governo na questão da segurança nas unidades prisionais, na aquisição de equipamentos necessários para melhoria do trabalho dos Agentes, na reposição e contratação de novos servidores, da segurança, reeducação e ressocialização. O Governo insiste e continua dizendo que a reeducação e ressocialização acontece neste sistema falido e que nada acrescenta para recuperação dos criminosos, por falta de investimentos do governo e mudança no código penal.
O Presidente do SINDCOP concedeu entrevista a TV Tem de Bauru na manhã desta quinta feira (22/10/2015) e questionado sobre o assunto, lembrou da preocupação da entidade para melhoria do trabalho dos agentes penitenciários, que sobrevivem com a superlotação, déficit de servidores, falta e a má qualidade dos equipamentos de trabalho nas unidades prisionais do Estado de São Paulo.
Gilson explicou que o baixo numero de agentes penitenciários nas unidades dificulta as revistas de forma mais detalhada e sentenciados utilizam inúmeras táticas para entrar nas unidades com esse tipo de material ilícito, pois a unidade e grande, área rural, grande numero de sentenciados circulando todo o dia e grande numero de presos que retornam para a unidade depois do trabalho externo: “Esse é um problema antigo e de difícil solução. As formas de trazer esses materiais são muitas, os presos costumam trazer as coisas no corpo e é difícil fazer uma revista tão minuciosa em alguns casos”.
As drogas foram encontradas após uma revista interna depois do retorno dos detentos da saidinha temporária do Dia das Crianças. Os responsáveis pela droga não foram localizados e os entorpecentes foram apreendidos na Central de Polícia Judiciária (CPJ).