Segundo turno da PEC da maioridade penal fica para agosto, confirma Guimarães

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (P

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), confirmou que a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição da maioridade penal (PEC 171/93) ficará para agosto, conforme decidido há pouco na reunião de líderes partidários. Segundo ele, os líderes também decidiram que ficará para depois do recesso parlamentar a votação do projeto que muda a correção do FGTS (PL 4566/08).

O líder confirmou o acordo para finalizar a votação do projeto de lei da minirreforma eleitoral (PLs 2259/15 e 5735/13) hoje. Segundo ele, o PT e o PCdoB queriam que houvesse mais tempo de discussão, mas a decisão da maioria dos líderes é votar hoje. Já a conclusão da votação, em segundo turno, da PEC da reforma política (182/07) ficará para amanhã, conforme Guimarães.

“O acordo para as votações preserva a posição do governo e preserva também a posição das bancadas”, disse. “Foi um acordo produtivo e vamos terminar o semestre bem se concluirmos a votação da reforma política, independentemente se concordamos ou não com o mérito”, completou. Ele salientou que o governo não defende teses específicas sobre a reforma, liberando a bancada na Câmara.

Pronunciamento

A pedido da imprensa, o líder do governo comentou ainda o pronunciamento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, em rede nacional de televisão no próximo dia 17 para apresentar à população um balanço das votações do primeiro semestre. “Não aumenta os batimentos cardíacos do governo”, respondeu. “Não temos preocupação nenhuma. É papel dele, vemos até com bons olhos ele mostrar os resultados da Câmara no primeiro semestre.”

CPI da Petrobras

Sobre o depoimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, nesta quarta-feira (15), Guimarães destacou que “o governo está absolutamente tranquilo”. “Vejo com a mais absoluta naturalidade. Não há preocupação, a não ser acompanhar”, salientou.

Cardozo foi convocado para dar explicações sobre o caso das escutas clandestinas encontradas na cela do doleiro Alberto Youssef na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).

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