SINDCOP vai participar de assembleia que vai discutir Campanha Salarial Unificada dos servidores públicos estaduais

Assembleia Geral extraordinária vai reunir representantes d

Discussões sobre Campanha Salarial Unificada envolvem reivindicações do ano passado. 

Em meio ao cenário de cortes de gastos e redução dos investimentos no setor público, a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (FESSP-ESP) vai reunir, em Assembleia Geral, todas as entidades filiadas para discutir e deliberar sobre a Campanha Salarial Unificada de 2017. Marcada para acontecer na sede da federação, na Sé, centro de São Paulo, a reunião será na próxima terça, 07 de março.

O SINDCOP foi convidado a participar da assembleia pois é filiado da federação. Diretores da entidade estarão presentes levando as reivindicações dos servidores penitenciários. 

Na assembleia, serão debatidos temas como a Reforma da Previdência (PEC 287/16), discussão e aprovação das reivindicações sociais e econômicas de 2017 dos servidores públicos estaduais e definição do Plano de Ação que os servidores vão adotar para que o Governo ouça suas reivindicações.

Além disso, também será debatida a autonomia para a FESSP-ESP negociar em nome dos sindicatos filiados e uma proposta de negociação coletiva, que deverá ser encaminhada ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, caso as negociações com o governo sejam frustradas.

Em fevereiro de 2016, o Conselho dos Representantes da própria FESSP-ESP aprovou a pauta das reivindicações para o ano de 2016. As exigências vão servir de base para elaboração do novo documento.

Dentro das prioridades na pauta do ano passado, constam a extensão de benefícios e gratificações aos servidores aposentados e pensionistas, o reajuste Geral Anual nos vencimentos dos servidores públicos (atendendo o índice de 11,68% – que é utilizado nas alterações do Salário Mínimo Nacional), a revalorização do Piso Mínimo estadual e a instituição do teto salarial no estado, relativo à remuneração dos Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Também são feitas reivindicações de caráter permanente, que dizem respeito, entre outras colocações, à redução de contratações de terceirizados, de estagiários ou comissionados, valorizando-se o concurso público e a necessidade da SPPREV (Previdência paulista) obedecer à irredutibilidade salarial.

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