Reajuste tem que ser pago a partir de janeiro
O adicional de insalubridade de servidores públicos paulista deve ser reajustado em 5,63%, conforme o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) que registrou variação de 0,69% na última semana de dezembro, que corresponde ao fechamento do mês, encerrando 2013 com avanço de 5,63%. A informação é da Fundação Getulio Vargas. O resultado é menor que o registrado em 2012, quando o IPC-S acumulou alta de 5,74%.
O indicador mostrou ligeira aceleração em relação ao fechamento de novembro, quando houve variação de 0,68%, e também em relação à terceira prévia de dezembro, quando a variação foi de 0,66%.
O reajuste do adicional de insalubridade conforme o IPC foi aprovado pela Lei Complementar Nº 1.179/12. Segundo a lei, o adicional de insalubridade será pago ao funcionário ou servidor de acordo com a classificação nos graus máximo, médio e mínimo, correspondendo, respectivamente, aos seguintes valores a partir do dia 1º de janeiro.
A FGV informou que, no acumulado de 2013, os itens que mais pesaram na inflação ao consumidor medida pelo IPC-S foi refeição em bares e restaurantes, que acumulou alta de 9,41% no ano, que representou 0,61 ponto percentual da inflação de 5,63%. Em seguida, vieram aluguel residencial (9,30%), plano e seguro de saúde (8,08%), gasolina (6,37%) e empregada doméstica mensalista (7,80%).
Na outra ponta, estão entre as maiores influências negativas no ano a tarifa de eletricidade residencial (-15,08%), tarifa de ônibus urbano (-1,76%), automóvel usado (-3,01%), licenciamento e IPVA (-4,82%) e óleo de soja (-19,74%). Os três primeiros itens foram alvo de políticas de redução de tarifas e desoneração empreendidas pelo governo, destaca o Valor Online.
No caso da eletricidade, a queda foi provocada pela revisão das concessões do setor elétrico. No dos automóveis usados, eles foram indiretamente influenciados pela redução do IPI para automóveis novos, que causou a queda dos preços desses veículos e puxou para baixo o valor dos usados. A tarifa de ônibus em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro foi congelada após negociação com o governo federal e também foi efeito dos protestos que tomaram contas das capitais.