Contagem de vagas em presídios poderá ser investigada pela
Contagem de vagas em presídios poderá ser investigada pela Procuradoria Geral do Estado
Desde janeiro de 2014 a nova metodologia de contagem de vagas nos presídios paulista tem causado questionamentos da sociedade civil, sindicatos das categorias ligados ao sistema penitenciário, direitos humanos, entidades religiosas e Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo.
Com a nova metodologia foram criadas mais 9.497 vagas incluindo setores que antes eram desconsiderados como setor de inclusão, isolamento, enfermaria , setor de disciplinar, etc.
O Governo do Estado informa, ainda, que foram incluídas mais 5.236 vagas criadas com ampliações de unidades prisionais, somando um total de 14.733 novas vagas no estado.
Em nota a Secretaria da Administração Penitenciaria afirma que a mudança ” foi um juste administrativo, não implicando em novas despesas ao Estado e que não houve prejuízos a nenhum ente”.
A procuradoria Geral do Estado de São Paulo poderá questionar o Governo do Estado sobre esta nova metodologia que esta causando indignação e duvidas.
Foi designado o Promotor Paulo Jose de Palma, pelo Ministério Publico para cobrar explicações sobre a mudança do porque se alterou a forma de contagem das vagas nos presídios, do porque das unidades já não nasceram com esta capacidade e se nestes setores são considerados como moradia permanente para sentenciados.