Carlos Romacho, do Sindcop, critica a forma como a polêmica
Agentes apontam riscos em lei que proíbe as revistas íntimas
Carlos Romacho, do Sindcop, critica a forma como a polêmica mudança está sendo implantada
Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (Sindcop) em Bauru, Carlos Roberto Romacho diz que a categoria não é contra a proibição, que visa evitar situações humilhantes ou constrangedoras aos parentes dos presos.
A crítica, segundo ele, reside na alteração dos procedimentos sem que os agentes recebessem os equipamentos adequados para efetuar a revista com segurança.
Romacho ressalta que, atualmente, as unidades dispõem apenas de detectores de metal e aparelhosde raio-X, estes últimos
utilizados para verificação de itens como sacolas e recipientes com alimentos.
“Os objetos passam por uma esteira e, portanto, o equipamento não pode ser utilizado em pessoas.
Já os detectores não identificam a presença de drogas e podem não acusar armas e celulares que forem embalados em alguns
materiais”, detalha.
Embora a SAP tenha negado a informação aos meios de comunicação,a verdade é que a ordem existiu e foi imposta aos servidores penitenciários o cumprimento, assim como tudo que a administração costuma fazer no caso da SAP, e se não fosse a mobilização dos servidores e sindicatos a medida iria continuar valendo.
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