Polícia apreende armas, celulares e drogas em presídio, no Recife

O Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco apre

O Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco apreendeu, nesta quarta-feira (7), 137 armas brancas dentro do Presídio Marcelo Francisco de Araújo, que faz parte do complexo prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, na Zona Oeste do Recife. Além disso, foram encontrados também objetos como celulares e pen drives, e drogas, como maconha e crack. A operação foi realizada dois dias após o NETV 2ª Edição exibir flagrante captado pelo cinegrafista Edison Silva, de presos utilizando facões e celulares dentro da unidade.

Na revista, foram encontrados 58 facões, 56 facas e sete foices, dentre instrumentos industrializados e artesanais, além de 16 chuços, tipo de arma artesanal e pontiaguda fabricada pelos próprios presos. A polícia apreendeu ainda 14 celulares, além de carregadores, pen drives, fones de ouvido e chips. Os oficiais encontraram ainda cachaça artesanal e cola de sapateiro, além de 600 gramas de maconha e 300 gramas de crack.

A vistoria, que começou por volta das 8h, durou cerca de quatro horas e contou com um total de 36 agentes penitenciários e 48 policiais militares, dentre oficiais do Batalhão de Choque e das companhias independentes de Operações Especiais (Cioe) e de Polícia com Cães (Cipcães). Foi revistado apenas o pavilhão A da unidade, que conta ainda com outros três pavilhões.

De acordo com o tenente Sérgio Simões, comandante da operação, os objetos apreendidos foram encontrados dentro das celas, em buracos e em vasos sanitários. “Tivemos certa dificuldade por conta da estrutura dentro do pavilhão. Devido à quantidade de presos, não tinha condição de fazermos [a vistoria] em todos, tem que ser feito paulatinamente”, explica Simões.

“A revista é um remédio de segurança, é permanente e contínua”, explica o juiz Luiz Rocha, da 1ª Vara de Execuções Penais e Corregedoria. Rocha pontua que as revistas são sistemáticas, mas que é possível que o armamento entre inclusive pela porta frontal do presídio, o que os agentes não podem controlar, de acordo com ele. “É preciso que estejamos mais presentes nessa batalha, com um efetivo maior”, diz.

As informações são do portal G1

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