O detento negou ligação com os aparelhos apreendidos
Eduardo Velozo Fuccia
Funcionários do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá, interceptaram uma sacola introduzida na unidade contendo 22 celulares, dez carregadores e outros acessórios de telefonia.
Segundo um agente penitenciário relatou na Delegacia de Mongaguá, ele estava de plantão, quando recebeu ordem superior para averiguar o campo do pavilhão 6, próximo ao alambrado. No local indicado, o funcionário avistou a sacola e, próximo a ela, um sentenciado, cujo xadrez fica no pavilhão 4.
O detento negou ligação com os aparelhos apreendidos, sendo encaminhado ao setor disciplinar do estabelecimento prisional. Suspeita-se que a sacola foi arremessada ao CPP de Mongaguá por cima do alambrado.
O Código Penal prevê como crime, punível com detenção de três meses a um ano, “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”.