Reajuste é considerado cala boca para servidores de seguran
Numa tentativa de desestimular a mobilização dos servidores da segurança pública que ameaçam entrar greve, o governador Geraldo Alckmin concedeu 7% de reajuste salarial para policiais civis, militares, agentes penitenciários e aposentados e pensionistas. Alckmin, além de se recusar a negociar com os servidores e não atender as reivindicações da categoria concedeu o reajuste por conta própria.
O reajuste é menor que o índice que tem sido determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (7,2%) para trabalhadores de outros setores e também muito abaixo do que vem sendo reivindicado pelos servidores. A postura do governador foi criticada por servidores da segurança pública e considerado mais um “cala boca” do governo para desmobilizar a categoria.
O anuncio do reajuste foi feito na sexta-feira (13), quando o governador enviou à Assembleia Legislativa de um projeto de lei em caráter de urgência. No total, 172 mil policiais militares, 53 mil policiais civis e 33 mil agentes penitenciários receberão o aumento. O custo anual aos cofres públicos será de R$ 983 milhões. O projeto de lei será enviado ao Legislativo com pedido de urgência. O projeto precisa ser aprovado pelo legislativo.