Sindcop participa de reunião com ministro da Previdência visando demandas dos servidores do sistema prisional

Carlos Vítolo

Da Redação – SINDCOP (com informações da CSB)

O presidente do Sindcop, Gilson Barreto, e o secretrário Carlos Neves, além do advogado Richard Harrys, estiveram reunidos nesta segunda-feira (30) com o ministro da Previdência, Carlos Lupi. O encontro aconteceu na sede da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em São Paulo e também contou com a presença de dirigentes sindicais de outras categorias.

A reunião ocorreu a convite do presidente da CSB, Antonio Neto. Em sua fala, o ministro agradeceu ao presidente da CSB e falou sobre os desafios do ministério assumido em 3 de janeiro. Lupi criticou a forma como a Previdência e o INSS são tratados. “Só falam em déficit, em bilhões, mas não pensam nas 37 milhões de pessoas que dependem do INSS para sobreviver e contribuíram a vida toda para receber o benefício. 70% recebem apenas um salário mínimo”, disse o ministro.

O presidente da CSB disse que os beneficiários injetam R$ 900 bilhões na economia por ano e que R$ 270 bilhões retornam imediatamente aos cofres públicos pelos impostos. “É o dinheiro que a pessoa gasta na padaria, no comércio do bairro dela, ou seja, que faz a economia girar e sustenta muitas cidades pequenas.”, disse.

Em defesa dos policiais penais e trabalhadores do sistema prisional, o presidente do Sindcop apresentou uma primeira proposta de demandas da categoria. Barreto disse ao ministro que irá elaborar um outro documento com todos os destaques necessários. Após o protocolo, o Sindcop divulgará os itens em nova reportagem.

Barreto falou sobre a última reforma da Previdência e destacou que, em São Paulo, o ex-governador João Doria, por meio do Decreto 65.021, impôs descontos nas aposentadorias e pensões, assim como os servidores da ativa. No final do ano passado a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o fim da contribuição previdenciária aos servidores que ganham até R$ 7.087,22, que é o teto do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), graças a pressão e cobrança das instituições sindicais, aposentados, pensionistas e também servidores da ativa.

Confira no vídeo abaixo a fala do presidente do Sindcop junto ministro Carlos Lupi.

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