Documento encaminhado pelo sindicato destaca que o próprio governo apontou que pretendia enviar até setembro o projeto para a Alesp.
Carlos Vítolo
Da Redação – SINDCOP
Em ofício encaminhado ao secretário da Casa Civil, Arthur Lima, o Sindcop cobrou uma posição do governo em relação à estruturação e valorização da carreira da Polícia Penal do Estado de São Paulo.
De acordo com o Fórum Penitenciário, na última reunião com os líderes sindicais, em 16/8, o governo, por meio do secretário, deveria ter apresentado o projeto que deverá ser protocolado na Assembleia Legislativa. A apresentação do documento na reunião era promessa do próprio secretário, no entanto, o projeto não foi apresentado.
Na época, o presidente do Sindcop, Gilson Barreto, disse que “o secretário passou a informação que é pretensão do governo, ainda em setembro, encaminhar o projeto para Alesp”. Considerando essa informação passada por Arthur Lima, o Sindcop cobrou uma posição do governo, conforme ofício encaminhado.
“Neste esteio, vimos solicitar deste secretário a confirmação de reunião conforme ficou conversado na última em 16/08/23, que o governo pretendia enviar o projeto em setembro para a Alesp. Como já estamos na última semana do mês, gostaríamos da confirmação ou não e, se assim, da previsão do horário que será agendado a mesma, a fim de darmos prosseguimento as negociações da regulamentação e valorização da Polícia Penal do Estado de São Paulo”, descreve o ofício enviado pelo Sindcop ao governo, assinado pelo presidente Gilson Barreto.
Ainda em relação ao projeto, conforme acordo firmado em reuniões anteriores, antes de o documento ser enviado para tramitação na Alesp, o secretário assumiu o compromisso com os sindicatos em discutir a proposta com os líderes.
Sobre a reunião com o governo, o presidente do Sindcop contou detalhes durante entrevista concedida à Rádio Sindcop. “Não foi uma reunião que nós podemos dizer que fosse positivo, porque não tivemos ainda a apresentação do que o governo vem finalizando na questão da regulamentação e reestruturação financeira, de remuneração da nossa categoria”, disse.
Ele também destacou que o secretário apenas pediu desculpas e apresentou justificativas por não cumprir o acordo. “Justificar que o governo, embora esteja empenhado nessa questão da regulamentação, também tem outros projetos que eles têm, que estão trabalhando e que falta até braços, ou seja, mão-de-obra […]. A questão orçamento, que segundo o secretário, é o que mais está pesando no momento, nessa reestruturação, para eles acharem espaço, segundo secretário, para a valorização do policial penal na medida do possível”, disse Barreto.
Assista a entrevista na íntegra.
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