Sindcop faz alerta sobre ação do GESS

Em entrevista à Rádio Sindcop, o advogado Wesly Gimenez orientou a categoria para se evitar “golpes”

Carlos Vítolo

Da Redação – SINDCOP

O programa Revista Nacional, da Rádio Sindcop, recebeu para entrevista nesta quarta-feira (8), o advogado do Sindcop, Wesly Gimenez, para falar, entre outros assuntos, sobre a possibilidade de os servidores da Administração Penitenciária receberem a Gratificação Especial de Suporte à Saúde (GESS). Ele também falou sobre ações de quinquênio, sexta-parte e insalubridade.

Ele destacou que hoje diversos profissionais têm utilizado das redes sociais para divulgar esses tipos de ações e que muitas vezes o servidor é induzido ao erro.

“A gente tem recebido material também que, na verdade, tem sido veiculado principalmente pelos grupos de WhatsApp. Então, vem lá a relação de documentos de determinado escritório ou determinado advogado, uma procuração padrão, onde a pessoa preenche

ali os dados, e já está outorgando poderes para o advogado entrar com quaisquer ações que o advogado entender pertinente. São situações bastante perigosas”, alertou Gimenez.

De acordo com o advogado do Sindcop, é bastante comum se deparar com situações onde o servidor assinou uma procuração padrão e enviou toda a documentação por e-mail ou WhatsApp para um escritório que nem sabe de onde é, e sem nunca ter nem mesmo falado com o advogado.

“O servidor se depara com um processo abandonado […] e acaba muitas vezes sendo prejudicado, perdendo um processo que poderia ter tido êxito, porque realmente optou por uma via não correta da contratação do advogado”, disse Gimenez.

Ele alerta que a contratação de um advogado por esse meio, redes sociais, principalmente WhatsApp, sem indicação, sem conhecer, é grande a probabilidade de tomar um golpe. “Depois que a pessoa assinou a procuração, entrou com o processo, e de repente ela se arrepender, e quiser trazer o processo para o jurídico do sindicato, até pela forma como nós trabalhamos, na maioria das vezes a gente não aceita esse subestabelecimento, porque muitas vezes a gente analisa o processo e verifica que não foi manejado da melhor forma”, explicou.

Confira todos os detalhes na entrevista.

Programa Revista nacional – Apresentação Carlos Vítolo

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