“Mais uma desculpa para lesar a Polícia Penal de SP”, disse o presidente do Sindcop, Gilson Barreto.
Carlos Vítolo
Da Redação – SINDCOP
O programa Revista Nacional, da Rádio Sindcop, recebeu para entrevista nesta segunda-feira (3), o presidente do Sindcop, Gilson Barreto, e o Diretor de Comunicação, Eduardo Blasques.
Eles falaram sobre os erros que ocorreram no holerite dos policiais penais aposentados, que deveria conter a nomenclatura Polícia Penal após o governador Tarcísio de Freitas ter sancionado a lei orgânica que instituiu a nova polícia do estado, em setembro do ano passado. A lei entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano.
O presidente do Sindcop lembrou que o governo pediu boa vontade e que houvesse colaboração para que fosse criada uma Polícia Penal forte, com reconhecimento e valorização. “E depois de quase dois anos, veio a piada da reestruturação”, disse o presidente.
Barreto destacou ainda que, no final do grupo de trabalho criado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), depois da discussão sobre salário, remuneração, reajuste, falaram que um complicador seria o subsídio. “E foi usado isso para enrolar mais um pouco a Polícia Penal e aí sai essa regulamentação, dois anos depois, e com toda essa enrolação que fez, com essa granada no bolso já por dois anos, 6% de aumento no ano de 2023, e 2024 sem aumento e as promessas se arrastando”, explicou o presidente do Sindcop.
Lembrou ainda que, no mês de fevereiro era para os policiais penais de São Paulo receberem o primeiro vencimento, como subsídio e ocorreu “outra bagunça. Bagunça ou má fé, proposital, dá pra gente entender assim, pois teve tempo hábil para fazer o pagamento correto por subsídio para o pessoal da ativa e não foi feito, muitos não receberam por subsídio”, disse.
Em relação aos aposentados, Barreto também apontou que “em fevereiro teriam que ter recebido por subsídio, não veio. Ficou agora para o pagamento de março. Nesse meio-tempo, se apressou a SPPrev junto com a Procuradoria em arrumar mais uma desculpa para lesar a Polícia Penal de São Paulo. Nós vamos combater com ação judicial, movimento na Assembleia Legislativa e se necessário também junto à SPPrev numa mobilização”, explicou.
Assista a entrevista completa com Gilson Barreto e Eduardo Blasques.