Gilson Barreto participou de entrevista ao vivo na Rádio Sindcop na manhã desta sexta-feira (14) e trouxe detalhes da reunião.
Carlos Vítolo
Da Redação – SINDCOP
O presidente do Sindcop, Gilson Barreto, participou nesta sexta-feira (14) do programa Revista Nacional, da Rádio Sindcop, e contou detalhes da reunião de ontem (quinta, 13) com o Diretor-Geral da Polícia Penal, Rodrigo Santos Andrade.
O Sindcop foi representado pelo presidente Gilson Barreto e pelo vice-presidente, Sergio Dias. Também estiveram presentes o Diretor-Geral Adjunto da Polícia Penal, Odirlei Arruda de Lima, o Corregedor-Geral da Polícia Penal, Luis Fernando Fávaro e o Coordenador-Geral de Execução Penal, Vanderlei César de Assis.
Vale lembrar que, no início do ano, o Sindcop solicitou, via ofício, uma reunião com o DG da Polícia Penal para apresentar uma pauta de discussão, no entanto, no momento, a reunião ocorreu com todas as instituições que representam os policiais penais. Ontem, Gilson Barreto reiterou o pedido de reunião específica com o Sindcop, o que deverá ocorrer em breve.
Entre os temas, a reunião com a equipe do DG da Polícia Penal tratou da criação e estruturação da Polícia Penal, organogramas da instituição, complexos e estabelecimentos penais. Também tratou de atos normativos, atualização dos procedimentos operacionais padrão de segurança interna e externa e de escolta. Foi falado ainda sobre a expansão das intervenções táticas e das atividades de inteligência, treinamento de escolta para policiais penais femininas, cursos de integração das carreiras, atualização das normas gerais de ação, plano de segurança e identidade visual da Polícia Penal.
Na entrevista, o presidente disse que as impressões foram as melhores possíveis. “A gente fica satisfeito com o que viu e ouviu. Logo na recepção, o diretor-geral aguardando as entidades para mostrar o novo padrão de viatura, a nova identidade visual que a Polícia Penal de São Paulo vai ter. A gente vê a satisfação também, nessa direção, de a gente estar dando esse passo, evoluindo”, disse Barreto.
O presidente lembrou que são muitos os desafios neste início de transformação da carreira e que o sindicato é uma ferramenta do trabalhador e espera “continuar contribuindo para o engrandecimento da Polícia Penal de São Paulo, sempre buscando a valorização e o reconhecimento do policial penal. E a gente vê, nessa equipe que está começando a comandar a Polícia Penal, uma satisfação que nos contagia, então a gente fica muito feliz”, destacou o presidente.
Sobre a estruturação e padronização, Barreto comentou que foi falado sobre os uniformes. “Nós vimos os uniformes, tudo tecnicamente construído com materiais bons e que vai ser num curto espaço de tempo disponibilizado para categoria. Gostei do padrão que foi apresentado”, disse. Barreto destacou que serão utilizados dois tipos de uniformes, um preto, para o GIR (Grupo de Intervenção Rápida) e o camuflado para o restante do pessoal.
O presidente lembrou que tudo é um desafio para a direção da Polícia Penal, disse que tudo sempre vai necessitar de ajustes e que nada nasce pronto e acabado. “A boa vontade, o interesse, nós vimos”, disse. “Torcemos que tudo se concretize e que a gente possa colaborar para isso se realizar”, pontuou.
Na entrevista, o presidente também falou sobre os atos normativos e portarias, que serão no total de 18 – até o momento foram publicadas seis – e vão tratar de vários assuntos. “Estamos num momento de transição. É uma fase de transição, as pessoas têm que ter paciência”, pontuou.
O presidente lembrou sobre a questão dos aposentados, que reclamaram pelo fato de não aparecer a nomenclatura “Polícia Penal” descrito no holerite, no entanto, o DG da Polícia Penal disse na reunião que já intercedeu junto à São Paulo Previdência (SPPrev) e que o erro será corrigido. “A gente já tinha definido que nós íamos judicializar. Nós estamos estudando também a formulação de outras ações, porque nós entendemos que nós não demos causa, mas sofremos prejuízo com essa questão do pagamento atrasado, que gerou muito desconto em cima de um salário que não existe”, explicou o presidente.
Durante a entrevista, o presidente também respondeu a diversas questões apresentadas pelos policiais penais que acompanharam a o programa Revista Nacional. Assista a entrevista na íntegra e saiba todos os detalhes.